09/08/2013

Livro digital? É o fim?

"Há dois anos, parecia que o livro impresso começava a tomar o caminho da extinção. Em abril de 2011, a Amazon anunciou que a venda de livros eletrônicos superara pela primeira vez a de papel – 105 volumes digitais para cada 100 tradicionais – e a Borders, uma das maiores cadeias de livrarias dos Estados Unidos, baixou as portas, em setembro, apenas sete meses depois de entrar com um pedido de recuperação judicial. Das 511 lojas que tinha um ano antes restavam 399.(...)

Contra as probabilidades, os números parecem indicar que o livro é mais resistente ao tsunami digital que a música. Segundo a IFPI, principal organização mundial da indústria fonográfica, o segmento digital representou 37% da receita total do setor no ano passado, mas os números só levam em consideração as vendas legais. O que é obtido por meio da pirataria fica fora do levantamento, o que distorce o cenário. Foram as vendas ilegais, afinal, que destroçaram as regras estabelecidas no setor, cujos personagens ainda estão em busca de novos formatos comerciais viáveis. No mercado editorial, talvez por não ter ocorrido o mesmo efeito devastador, fica a impressão de que a maré digital está fraca, mas muitos especialistas acham que a grande onda ainda está por vir".


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