28/10/2010

O caçador de pipas

Narrativa insólita e eloquente sobre a frágil relação entre pais e filhos, entre os seres humanos e seus deuses, entre os homens e sua pátria.
Uma história de amizade e traição, que nos leva dos últimos dias da monarquia do Afeganistão às atrocidades de hoje.
Amir e Hassan cresceram juntos, exatamente como seus pais. Apesar de serem de etnias, sociedades e religiões diferentes, Amir e Hassan tiveram uma infância em comum, com brincadeiras, filmes e personagens.
O laço que os une é muito forte: mamaram do mesmo leite, e apenas depois de muitos anos Amir pôde sentir o poder dessa relação.
Amir nunca foi o mais bravo ou nobre, ao contrário de Hasan, conhecido por sua coragem e dignidade. Hassan, que não sabia ler nem escrever, era muitas vezes o mais sábio, com uma aguda percepção dos acontecimentos e dos sentimentos das pessoas.
No inverno de 1975, Hassan deu a Amir a chance de ser um grande homem, de alterar sua trajetória e se livrar daquele enjoo que sempre o aconpanhava, a náusea que denunciava sua covardia. Mas Amir não enxergou sua redenção.
Hassa abandona o Afeganistão, e volta vinte anos depois, mas encontra o lugar destruído e oprimido pelo regime Talibã.

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